Autarquias: Autarcas de Castelo de Vide e Marvão dizem que fusão "acelera" desertificação
Os autarcas de Marvão e Castelo de Vide, no Alentejo, declararam-se hoje contra uma eventual junção dos dois concelhos vizinhos, considerando que a medida poderá “acelerar” e “agravar” o processo de desertificação da região.
No memorando de entendimento entre o Governo e a “troika” está prevista a redução de 15 por cento nos cargos dirigentes da administração local e, por consequência, a redução do número de municípios.
Em declarações à agência Lusa, o vice-presidente do município de Castelo de Vide, António Pita, diz que, caso a medida fosse tomada, seria “uma violência” obrigar os seus munícipes a deslocarem-se a Marvão para resolver os assuntos que normalmente decidem naquela vila alentejana.
“Isso criaria uma revolta e uma injustiça para as pessoas de Castelo de Vide”, sublinhou.
Vítor Frutuoso, presidente do município de Marvão, recordou, por sua vez, à Lusa que aquele concelho tem em marcha “um conjunto de projetos estratégicos” para a região (candidatura a Património Mundial e reestruturação do campo de golfe), que poderiam ficar em causa se a sede de concelho passasse para Castelo de Vide.
“Era pertinente que os concelhos se mantivessem”, afirmou.
O concelho de Castelo de Vide, com cerca de quatro mil habitantes e o de Marvão com cerca de 3800 habitantes, são dois dos quinze municípios que compõem o distrito de Portalegre com maior atividade turística.
“Eu não vou deixar o concelho de Marvão para ir para o de Castelo de Vide”, disse à Lusa Joaquim Henrique, de 79 anos e residente no concelho de Marvão, enquanto passeava pelas ruas sinuosas daquela vila histórica.
“Se fosse possível deveriam de ficar as duas, mas acho que a vila de Castelo de Vide está mais centrada pelo turismo que tem”, defendeu, por seu turno, Joaquim Solano, proprietário de um estabelecimento de restauração no centro de Castelo de Vide.
Enquanto a população manifesta-se contra uma eventual junção, António Pita sublinha que é “precipitado” avançar com uma discussão sobre esta matéria, mas lembra que o seu concelho deve prevalecer, uma vez que está dotado de várias infraestruturas e equipamentos.
O autarca, que defende a elaboração de um plano de desenvolvimento regional, reconhece que “deve haver” uma reorganização administrativa, sobretudo nas freguesias, sublinhando ainda que, se a reorganização administrativa passar pela alteração dos municípios, será a “machadada” no interior do país.
Vítor Frutuoso defende, por sua vez, a sobrevivência futura do concelho de Marvão, alegando que “é um dos mais antigos do país”.
O autarca da vila histórica de Marvão considera ainda que aquela região está a passar por um processo de desertificação “preocupante”, porque ao longo dos anos foi desenvolvida uma “má política agrícola e uma má política fiscal”.
@Lusa
14 comentários:
Acabem com as despesas inúteis.
Este país está na falência porque os burros dos autarcas dos 308 concelhos levaram isto à falência com obras inúteis.
Os dois municípios abordados no "post" são bem um exemplo disso.
Ao longo destes anos nunca geriram o território, permitiram as maiores barbaridades em todos os campos e sectores, destruíram e hipotecaram o futuro das suas gentes.
Estes homens serviram-se ao longo dos mandatos da causa pública em proveito próprio e esqueceram sempre o povo que os elegeu, tornaram-se uns ditadores de meia tigela.
É tempo de acabar como regabofe de concelhos que quando muito deviam ser um freguesia.
O titulo diz tudo, "dois grandes merdas", para não lhe chamar pior. Vamos ver como vai ser, pois não depende destas duas grandes bestas, mas sim do acordo firmado entre o FMI, BCE e União Europeia e quer queiram ou não, vai ter de ser cumprido, senão deixa de haver "pão para malucos".
Lá se vão os tachos...
Os reis dos dois concelhos, estão com medo de ir engrossar o número de desempregados?
Estão a ver o tacho a acabar?
Vamos juntar os concelhos que tenham menos de 25.000 residentes. Pois só assim se resolva esta balburdia de mini concelhos.
Com uma classe política povoada de incompetentes perderam desde do 25 de Abril de 74 os poucos residentes que tinham.
As obras que fizeram ao longo destes anos foram sempre obras de merda e nunca contribuíram em nada para fixar pessoas nos dois concelhos.
Agora acordaram e dizem que estão despovoados.
Sois uns burros forrados de burros seus autarcas da treta.
Imcompetentes, vigaristas e ladrões, vão-se embora e não voltem!
Vamos aos números de habitantes (apesar destes serem uma falácia):
Concelho de Castelo de Vide:
-(censos de 2001)= 4172 habitantes;
-(dados da A.N.M.P. de 2010)= 3701 habitantes;
Concelho de Marvão:
-(censos de 2001)= 4029 habitantes;
-(dados da A.N.M.P. 2010)= 3489 habitantes;
Concelho de Nisa:
-(censos de 2001)= 10675 habitantes;
-(dados A.N.M.P. 2010)= 7536 habitantes;
Apesar dos apaniguados Pita e Furtuoso não quererem perder os tachos podem fundir os três e colocar a sede em Nisa que é o que tem mais habitantes.
A solução de extinguir os concelhos de Marvão, Castelo de Vide e juntar os mesmos a Nisa é a única que faz sentido.
As juntas de freguesias devem ser todas extintas e no lugar delas devem ser montadas lojas do cidadão onde os munícipes podem resolver todos os assuntos relacionados com administração pública e local.
Assim se poupa uns largos milhões de euros aos portugueses.
Chega de cacicagem!
Eles estão a ficar preocupados,estão a ver que o futuro deles na política vai ser negro,os caciques locais de Marvão e de Castelo de Vide, vão ter "uma morte anunciada". É tempo de reorganizar e acabar com os feudos que levaram o país à bancarrota. O norte alentejo vai ter apenas 5 (cinco) concelhos em vez dos 15 (quinze)actuais.
Estes dois palhacitos de Castelo de Vide e de Marvão, nunca ao longo dos seus mandatos tiveram uma política do que quer que seja, agora vêm queixar.
Foram vocês que fizeram a merda atrás de merda, por isso agora aguentem-se!
o primeiro é um prepotente de merda o segundo não conheço
São dois grandes filhos da puta!
ai ai que se acaba o tachinho!
ai tantanta dor de co co cotovelo
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