quarta-feira, 5 de maio de 2010

MAIS DOS MESMOS VIGARISTAS ...

Ricardo Rodrigues, deputado do Partido Socialista questionado pelos jornalistas da Sábado sobre a sua ligação a um gang internacional,   interrompeu a entrevista, que decorria na biblioteca da Assembleia da República, e roubou os dois gravadores digitais aos jornalistas. 
Agora, que a revista colocou a história e o vídeo no seu site, diz que foi vítima de uma violência psicológica insuportável construída sobre premissas falsas.

Vale a pena lembrar, então, o que diz o acórdão do Tribunal da Relação para ver o original entendimento que o deputado Ricardo Rodrigues faz de uma premissa falsa:
Nesta conformidade, necessário será concluir, como na decisão recorrida, que a imputação feita ao assistente pelo artigo incriminado de se encontrar “envolvido com um gang internacional” é obviamente insultuosa e indelicada, mas não deixa de estar justificada em factos, que a prova carreada nos autos permite dar, no essencial, como demonstrados.

16 comentários:

Anónimo disse...

Este indivíduo ainda é deputado?

Anónimo disse...

...
Ligações perigosas
Ricardo Rodrigues apareceu ao lado de uma loira espampanante que se apresentou nos Açores como uma milionária que estava disposta a fazer avultados investimentos na Região.
Emigrante no Canadá, dizia-se possuidora de uma considerável fortuna e teve direito a imensas atenções da comunicação social local. A seu lado lá estava Ricardo Rodrigues, como advogado e procurador da senhora. À conta disso, passeou pelo mundo. As coisas correram mal e a agência da Caixa Geral de Depósitos de Vila Franca do Campo meteu um processo à senhora por uma burla de muitos milhões de euros.
O inquérito policial que investigou Ricardo Rodrigues por crimes de «viciação de cartas de crédito e branqueamento de capitais» remonta a 1997 (nº 433/97.8JAPDL), sendo que relatórios da PJ enfatizam a sua estreita ligação à principal arguida, Débora Maria Cabral Raposo, entretanto detida e em cumprimento de pena, depois de vários anos com mandados de captura internacionais, e classificada pela polícia como «burlona e traficante de estupefacientes».
Rodrigues foi sócio e advogado de Débora, sendo que com ela frequentou os melhores hotéis e utilizou os serviços das mais conceituadas agências de viagens, tendo deixado um considerável rasto de «calotes»...

(...)O estratagema encontrado para lesar a Caixa Geral de Depósitos foi arquitectado por Débora, ex-bancária e apontada como «cérebro da operação». Esta e o gerente da CGD, Duarte Borges, (primo de Carlos César e irmão de um conhecido magistrado judicial) engendraram um esquema de acesso a empréstimos fraudulentos servindo-se de um singular expediente. Como Borges usufruía de capacidade para conceder empréstimos até 2.500 contos, apenas com a finalidade de «adquirir novilhas para recria», angariavam supostos agricultores para acederem ao crédito, a troco de algumas dezenas de contos.

...

Anónimo disse...

...

Denunciado em acareação
As declarações nos autos do ex-gerente da CGD são esclarecedores: «Foi referido pelo arguido, Duarte Borges, na acareação (…), que tem consciência que enviou vários milhares de contos (da CGD, provenientes de empréstimos agrícolas) à Débora Raposo / colaboradores, tendo indicado, entre outros, o arguido Ricardo Rodrigues. Mais, referiu que a Débora e os colaboradores, onde se encontra o arguido Ricardo Rodrigues, negociavam Cartas de Crédito, com dinheiros dos empréstimos fraudulentos em vários países».
Este expediente, permitiu à «associação criminosa» prejudicar o banco do Estado num valor aproximado de 1 milhão e meio de contos, utilizados em operações de «engenharia financeira» muito duvidosas e, segundo a PJ, com ligações a redes internacionais de tráfico de droga, com quem Débora Raposo teria estreitas relações. Um dos tentáculos destas operações era o Colégio Internacional, no Funchal, cujos sócios eram Débora , Ricardo Rodrigues e a sociedade offshore Hartland Holdings Limited, uma obscura empresa com sede num apartado da Ilha de Man, no Reino Unido.

Autor da proposta (recusada) da criação da figura de um procurador especial junto da Assembleia da República
É também apelidado por deputado da Vírgula

Relacionado com o n.º3 do artigo 30 do Código Penal (CP), referente ao crime continuado.

Contestações
«Pela primeira vez em texto de lei, o legislador diz que é possível aplicar este artigo a crimes pessoais, quando se trata da mesma vítima de, por exemplo, abuso sexual, violência doméstica ou pedofilia, quando até aqui este artigo apenas se aplicava a crimes contra o património».
No entender da Associação, este artigo «têm de ser abolido». «Vem a arrepio da boa doutrina e jurisprudência, colocando mesmo em causa os direitos humanos dos cidadãos, já que se alguém foi abusado sexualmente 50 vezes pela mesma pessoa, o arguido só pode ser condenado ao máximo de oito anos, quando no anterior Código poderia chegar à pena máxima (25 anos)», referiu

Bens patrimoniais e pessoas
O antigo Código Penal só admitia a figura do crime continuado nos casos dos crimes contra bens patrimoniais. Agora os bens pessoais também são abrangidos, mas o procurador João Palma considera “inadmissível” o mesmo nível de protecção.

Alteração ‘a posterior
Os magistrados garantem que no projecto de alteração ao Código Penal não constava, na terceira alínea, a frase "salvo tratando-se da mesma vítima", e quer saber quem propôs a alteração e em que altura foi Introduzida

Actas e projectos
O desembargador António Martins desafia os políticos a divulgarem os projectos das leis penais e as actas das audições na Assembleia da República dos diversos operadores judiciários, para que sejam clarificadas as alterações introduzidas. Os magistrados garantem não ter tido acesso a parte da alteração da 3.ª alínea e António Martins sugere que sejam divulgados os trabalhos preparatórios e actas.

Consequencias no processo casa pia
Vários arguidos do processo de pedofilia da Casa Pia podem vir a beneficiar da alteração ao artigo 30, uma vez que em alguns casos são acusados de vários crimes sobre a mesma vítima.

Ricardo Rodrigues é o deputado que mais defende a posição do Governo contra o Projecto Lei que visa a criminalização do enriquecimento ilícito.
De que tem medo o PS?

Anónimo disse...

Passaram 24 horas... desde que o país viu um deputado cometer um crime e ele ainda não se demitiu.

J.M.M. disse...

Ricardo Rodrigues tirou, livre e conscientemente, os gravadores aos jornalistas.
Não pode haver outra leitura do gesto captado pelas câmaras de televisão.
Pois bem, Ricardo Rodrigues fez uma comunicação aos jornalistas e justificou o gesto com o exercício de um direito, o de "acção directa", previsto no artº 336º do Código Civil.
Ora, depois Ricardo Rodrigues disse que "tirou inadvertidamente" os gravadores.
Pois bem, a acção directa é o exercício de um direito, que consiste no recurso à força com o fim de realizar ou assegurar o próprio direito. (artº 336º do C.Civil).
Quando Ricardo Rodrigues vem dizer que tirou "inadvertidamente" além de ser uma bostada jurídica, um erro tremendo de uma pessoa que é advogado e tem enormes poderes na área da Justiça, pois não pode haver acção directa se a acção é praticada sme vontade, é praticada "inadvertidamente", logo é lícito dizer:

1 - Quis desculpar-se como o menino zéquinas (tirou inadvertidamente);
2 - Logo não houve acção directa , porque esta exige vontade de praticar a acção em função do fim legal previsto na lei ,. no artº 336º do C.Civil.

Asneira atrás de asneira.
Além do que aq acção directa não é lícita se sacrificar interesses superiores aos que o agente visa realizar ou assegurar. (artº 366º nº 3 do C.Civil).

Nem Salazar alguma fez fez uma coisa desta!
Nem Berlusconi!
Mas Ricardo Rodrigues do PS fez!

Anónimo disse...

"furtar" na minha terra significa ROUBAR...
...e a quem rouba na minha terra chama-se LADRÃO.

Anónimo disse...

LADRÃO!
LADRÃO!
LADRÃO!

Anónimo disse...

Porreiro pá!

A. disse...

O País está dentro do abismo, com as últimas narinas a respirarem puns de croché de Maria Cavaco Silva, feitos pela Joana Vasconcelos.

Como pensava o Maior Português de Sempre, "temos exatamente o que merecemos", mas eu não venho aqui para lamentações, mas só para dar o meu contributo ao apelo do Chefe de Estado, e vir incentivar o que de bom nós temos.

Sempre fomos excelentes em Teatro de Revista, desde as Cantigas de Escárnio e Mal-Dizer, passando por Fernão Lopes, Gil Vicente, Bocage, Almada e Cesariny, entre outros, só não sabíamos é que a História, para estes momentos finais, nos ia reservar grandes atores de Assembleia da República.

Desde Almodóvar, o da fase pré-americana, ou seja o pré-cagalhões, que não via uma curta metragem tão boa como o episódio do Ricardo Rodrigues, a meter aos bolsos os gravadores dos repórteres da "Sábado".
O ato, em si, é irrelevante, num país de ladrões, mas eu queria incensar aqui a forma, a graça e a "non-chalance" a que nos foi dado assistir, naquele que considero um dos melhores momentos do Cinema Português.
Cont...

A. disse...

As mãos de Ricardo Rodrigues mostram a sapiência de uma Grande Escola, cuja ideologia, sarcasmo à parte, já vinha da "Arte de Furtar", mas o ainda mais belo é a coreografia do gesto, uma espécie de "Lago dos Cisnes", em que ele, qual Luís de Matos da Comissão de Ética, subitamente roda as ilhós da pata superior, com a mesma graça do Nureiev, quando entalava pela peida acima uma chouriça até ao esófago, sem vacilar um único músculo..., mas é melhor eu ir mesmo à anatomia da mão, diretamente, para que vocês ainda fiquem mais baralhados, porque, não fosse a câmara lenta, nós nunca perceberíamos que, em dois segundos, ele rodou o escafóide, o semilunar, o piramidal e o pisiforme, com o trapézio, o trapezóide, o captato e o hamato acoplados, que logo ali deram a ordem para que os cinco metacarpos afinassem as falanges, e, então, a proximal, a média e a distal, com uma pinça biónica, gamaram levemente os gravadores, como se de uma dança se tratasse.
Só não meteu o esternocleidomastoideo, porque o Vasco Santana, entretanto, já morreu...

A coisa é bela, e é uma espécie de "Avatar" do gamanço, e o mais genial nem é a espontaneidade do gesto, mas antes a prova de que quem ali deitou a mão aos aparelhos já tinha longuíssima experiência de rodar as unhas para meter nos seus bolsos sebentos, manchados de nhanha adolescente, dos tempos da Cascata, em que as águas frias amansavam os calores do órgão enterrado nas bordas da rapaziada, muita, mas muita, mesmo muita, coisa, que só deus e Ratzinger saberão.
Em suma, o que vimos não foi ato de amadorismo, mas, antes, a audácia da prática continuada do mesmo gesto, ao longo de muitos anos, e em múltiplos cenários, ou, resumindo, a obscena rábula do larápio perfeito.

cont...

A. disse...

Como diz o Sr. Rodrigues, com o fato ainda cheio de palhas do chão da Garagem do "Farfalha", "todos temos azares na vida", o dele, o de nunca ter sido pronunciado em Tribunal por Pedofilia, Associação Criminosa, Tráfico, e Conexão com Redes Mafiosas Internacionais, o meu, e o nosso, o de termos um gangster deste calibre sentado na Assembleia da República, a fingir que representa o Povo Português, integra Comissões de Ética -- como a badalhoca da Medeiros -- Vice Presidente da Camorra Socialista, e responsável, com a sua parceira de coito, a Senhora de Mota Amaral, pelo rápido ilibamento do Cidadão Sócrates, cujas Escutas comprometedoras já foram queimadas (felizmente há cópias, e aguardamos que sejam rapidamente disponibilizadas na Blogosfera e no Youtube...) por ordem da Santa Loja do "Aventalinho", e do seu Mestre, "Orelhas de Bode".

O problema não fica por aqui, porque num Estado de Direito, uma prova destas seria causa imediata para que esse senhor apanhasse um exemplar chuto no cu, mas não, foi logo buscado pelo Francisco Assis, o anjinho papudo que levou nos cornos em Felgueiras, para que fizesse o ar da virgem indignada e impoluta, como se de um segundo Paulo Pedroso se tratasse.
Cont...

A. disse...

Infelizmente, as televisões ainda agora estão a ensaiar as 3D, porque, num País onde tudo passa em branco, fica incólume e ainda é motivo de promoção, quando, na próxima sessão da Comissão "Farfalha", erradamente designada "Comissão PT/TVI", os Portugueses já deveriam ter acesso a uma televisão interativa, sobretudo, aqueles que, como eu, estão fartos desta corja até à pontinha dos cabelos.

Eu explico, o Sr. Ricardo Rodrigues voltava, às televisões, com o seu sorriso de quem continua incólume a tudo, e de quem sabe que a coisa vai ser brevemente abafada, para o bem do Polvo, e não do Povo, e imediatamente um milhão de Portugueses sacava do bolso um revólver moral, e abatia-o no écran, como o miserável podengo de que não passa.

Tenha vergonha, e vá-se embora, Sr. "Farfalha", você é um reles insular, com focinho de nódoa nacional!...

F.T. disse...

Depois de levar os gravadores dos jornalistas da "Sábado", Ricardo Rodrigues passou a ser conselheiro especial de José Sócrates para a segurança interna. O deputado foi ontem designado, em Diário da República, membro do Conselho Superior de Segurança Interna, órgão de aconselhamento e consulta do primeiro-ministro. Com os interesses dos amigos do alheio tão bem representados, o dito é agora também um órgão de concertação larapial. A substituição da expressão “vergonha é roubar”, uma das reivindicações mais antigas da associação socioprofissional dos vígaros e ladrões de Portugal, será o próximo passo para a dignificação da profissão. Concordemos, “vergonha era roubar” é muito mais moderno e bonito.

Anónimo disse...

Passaram 48 horas… desde que o país viu um deputado cometer um crime e ele ainda não se demitiu.
O gajo é mesmo um LADRÃO xuxalista...

Anónimo disse...

ATÃO SISI, SOBRE ESTE LADRÃO, NÃO MANDAS UM PANFLETO?

Anónimo disse...

Não falem nessa grande vaca... pois ela só sabe mamar...