quinta-feira, 13 de maio de 2010

MILAGRE! 13 DE MAIO DE 2010

C H E G O U    A   C O N T A


14 comentários:

Anónimo disse...

Grandes vigaristas!
Filhos da puta!
Ladrões!

J. G. disse...

Passos, armado em falso Cristo - razão tinha o Camões: «o falso Deus adora o verdadeiro» -, veio pedir perdão.
"Desculpem qualquer coisinha", disse, a demonstrar uma queda inequívoca para a frequência de castings televisivos ou filipelaféricos.
Todavia, quis "dar a mão ao país" mas a única mão que lá estava, afinal, era a de Sócrates.
Os papagaios comentadeiros e as ténias delgadas decerto não deixarão de elogiar esta "postura" patriótica. E imagino que Ângelo aparecerá, em breve, babado de emoção com a "coragem" do epígono.
Bem tinha Mário Soares avisado que o rapaz era muito sensato.

Anónimo disse...

É 13 de Maio: Tão pobres nos encontraste, que até a pele nos queres levar...

Anónimo disse...

Os portugueses vão pagar o que os vigaristas do Socialistas andaram a gastar às escondidas para se manter no governo.
São ladrões!

Anónimo disse...

O que ainda não se percebeu em Portugal é que aumentar impostos não resolve coisa nenhuma.

Se resolvesse, com estes 35 anos de consecutivos aumentos de impostos, todos os nossos problemas teriam sido resolvidos, e não o foram.

Anónimo disse...

É só filhos da puta e gatunos.
Morte aos suínos.

C.L. disse...

O país ficou ontem a conhecer o duro pacote de austeridade que terá de "engolir" até final de 2011 (?).
Vamos esquecer a duvidosa equidade na distribuição de sacrifícios (o aumento do escalão mais baixo do IVA) e analisar o que interessa: no final de 2011, altura em que Sócrates diz que os impostos voltam a descer, os desequilíbrios (orçamental e externo) estarão ultrapassados?
O défice orçamental não, porque o Governo não corta a raiz do problema: a despesa corrente (o corte de 5% no salário dos políticos é financeiramente irrelevante).
O défice externo deverá melhorar, devido à quebra do consumo, embora não para níveis recomendáveis.
Ou seja, apesar da gravidade da situação, fica-se com a desagradável sensação de que o enésimo aperto de cinto pedido ao país serve para pouco: no final de 2011 se faltar a receita fiscal (como a despesa se mantém), o défice volta a subir.
A menos que… os impostos não desçam (ou subam outros);
a menos que… o crescimento do PIB compense a baixa do imposto (uma miragem).

Sócrates disse ontem que voltou atrás no aumento de impostos porque o mundo mudou nos últimos 15 dias (uma alusão à crise do Euro).
Francamente!
Ele e o ministro das Finanças já sabiam que os impostos teriam de subir porque não têm mão na despesa corrente.
Tentaram empurrar com a barriga mas levaram um pontapé dos mercados e um apertão da senhora Merkel.
Daí a novel austeridade.
O que mais incomoda nesta história é a certeza de que estamos mesmo a hipotecar o futuro.
Pois se nem uma crise tão grave convence o Governo a cortar despesa corrente…

J.A.M. disse...

Pedro Passos Coelho pede desculpa a quem tem de pagar a presente ditadura da incompetência, onde mandam os bonzos que se assumem como representantes das principais multinacionais partidárias, ao serviço do directório da nova hierarquia das potências geofinanceiras e do respectivo ocultismo, gerido pelo eixo franco-alemão.

Portas fala em bombardeamento fiscal e não se recorda de ter fundado aquele PP de Manuel Monteiro, o que foi expulso do PPE por ter discursado sobre a preferência de produtos de origem nacional, como agora proclamou o senhor Presidente da República.

Cavaco continua a gestão dos silêncios, está em espiritualidade e em tolerância de ponto, nesta semana de banhos místicos de multidão, com 65 000 no estádio da águia e 100 000 na Rotunda, entre saudações a Jesus e esquecimento dos cem anos da ousadia de Machado Santos. Manuel Alegre não diz nada. Está entalado entre a coca-cola de Sócrates e os filetes ideológicos de Louçã.

J.A.M. disse...

Apenas apetece recordar Carl Schmitt e o seu decisionismo. Soberano é o que decide em estado de excepção. Ou Thomas Hobbes, lançando o Leviathan como "salus populi, suprema lex". O resto é literatura de justificação, plena de metáforas celestiais, mas com nada de institucionalismo.

O governo é Sócrates sozinho numa jantarada em Bruxelas. E o parlamento, mera caixa de ressonância de uma reunião entre Sócrates e Passos, onde vamos ter uma revirada unidade técnica de acompanhamento orçamental que até deveria ser presidida por Medina Carreira. A verdadeira sede de poder já nem são os directórios partidários, mas o mesmo sítio onde foram os dois abusadores da posição dominante da partidocracia, na passada semana, não para receberem ordens, mas para obterem a "inside information" que aqui não chega...

A política é a arte do possível, sujeita à ditadura dos factos, porque, de boas intenções, está o inferno cheio. Logo, a pedra em que deve assentar toda a construção democrática é o respeito pela palavra dada, sobretudo a da promessa eleitoral. Vale-nos que Jesus Cristo não percebia nada de finanças.

J.A.M. disse...

A boa política não pode confundir-se com operações de lóbis, vendendo gato por lebre, ou proclamando novas fronteiras, quando apenas oferece pescada descongelada, aquela que antes de o ser já o era, através de uma eficaz operação de colocação de cirúrgicas fugas de informação, à mesma hora, à velha maneira da psico militar em actos de ocupação do vazio de povo...

Não se combatem incêndios florestais com bombeiros-pirómanos, mesmo que se recubram com o verniz de um federalismo sem dor, invocando a salvação da Europa e deste país, quando apenas querem conservar o que está e não o que deve ser, de acordo com a antiquíssima lógica do poder pelo poder. Um desceu nas sondagens para segundo lugar, pela primeira vez, outro parecia merecer os 40%, antes de se abrir o melão... Mas as modas podem passar de moda e Portas já deu o golpe do costume...

Entre o martelo dos tremendistas e a bigorna do não bebas coca-cola, eis a pretensa classe média, a dos remediadinhos, do sonhar é fácil, que, entre canhotos e endireitas, vai confirmando que chapéus há muitos, seu palerma! Logo, porque já não há fiado, fica o fatalismo do come e cala... Prefiro o adequado gesto do Zé Povinho, em nome da não resignação e do direito à indignação que me ensinaram os locatários de Belém, onde um terceiro também decretou que há vida para além do défice.

J.A.M. disse...

Antigamente, ainda havia a tradicional lógica do procurar o d'além para salvar o d'aquém, e assim, durante séculos, nos pusemos a mexer desta terra ocupada pela fidalguia sem competência e pela fradalhada sem autenticidade, com ambas as classes marcadas pelo dito do sapateiro de Braga, para quem não há moralidade nem comem todos. A nossa última ilusão imperial foi a integração europeia, entre as dores da passagem a salto, para lá dos Pirinéus, e as cerimónias do porreiro pá, recordando o betão dos fundos estruturais!

A santa terrinha já não é essse misto de aldeia da roupa branca com o pátio das cantigas, quando os vascos eram santanas. O jogo da economia da roleta, a sociedade das "slot machines", do euromilhões e das fundações do Stanley Ho. Tudo aquilo que essa guerra deu, essa guerra parece levar, sem trova do vento que passa, porque tudo o vento levou...

Entre os discursos do ministro da informação de Saddam Hussein e as venerandas palavras de Américo Tomás, dizem que o Titanic vai vencer os icebergs. Prefiro reconhecer que já ouvi um desses discursos sobre as vacas magras, antes de um regime cair por dentro, de apodrecido, quando as gaivotas esvoaçavam e os cravos pareciam viçosos...

J.A.M. disse...

Os tempos que passam, com tanto reumático contra o fantasma do reumático, cheiram demais aos tempos da outra senhora. Vivemos a maior crise dos últimos cem anos, mas, pior do que isso, foram os últimos quinze dias e nós, os campeões europeus do crescimento, apenas vamos ter mais impostos para ajudar a salvar a Europa e a moeda única! O pretenso federalismo sem dor, com obras ferroviárias e elefantes brancos, para outros especuladores, apenas reflecte o regresso às velhas ditaduras das finanças, não já domésticas, mas multinacionais, plenas de bruxaria e de navegação à vista, com a tal ciência pretensamente certa que invoca a certeza do poder absoluto e que não se importa com golpes de Estado constitucionais.

Por enquanto, disfarçam a pílula com encenações de bloco central, a que deviam dar o nome de união sagrada, quando Afonso Costa se entendeu com António José de Almeida, mas onde não entrou o Brito Camacho, chefe dos que se chamavam unionistas. Preferiu guardar o seu Sidónio para o golpe dezembrista que foi pior emenda do que o soneto.

Anónimo disse...

Porra, oh J.A.M. cala-te já....

Anónimo disse...
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